Portugal em Flagrante, na Coleção Moderna da Gulbenkian

O segundo de três momentos da exposição Portugal em Flagrante estará em exposição de 18 de novembro até 31 de dezembro de 2016 na Coleção Moderna da Gulbenkian, em Lisboa.

Portugal em Flagrante é uma exposição de caráter semipermanente da Coleção Moderna do Museu Calouste Gulbenkian que oferece uma introdução à história da arte e da cultura em Portugal no século XX, disponibilizando informação mais aprofundada para estudantes e professores.

A partir de 18 de novembro, Operação 2 acrescenta uma seleção de obras de pintura à seleção de trabalhos em papel proposta por Operação 1, inaugurada em julho passado. Em março de 2017, Operação 3 completará esta apresentação da Coleção Moderna com um igualmente significativo conjunto de trabalhos de escultura, instalação e outros suportes.

Seis grandes momentos marcam a progressão cronológica de Operação 2: um olhar sobre as primeiras três décadas a partir da Exposição dos Independentes em 1930; diversas experiências surrealistas; a nova figuração/abstração da década de 1960; a exposição Alternativa Zero e as propostas da década de 1970; a exposição internacional Diálogo e os eufóricos anos da década de 1980; a última década do século XX e o primeiro decénio do novo milénio.

Os artistas portugueses procuraram sempre sair do país para os grandes centros – primeiro Paris, mais tarde Londres e, finalmente, Berlim e Nova Iorque –, com bolsas frequentemente atribuídas pela Fundação Calouste Gulbenkian, regressando a Portugal e/ou desenvolvendo carreiras internacionais. Desse movimento constante resultaram acontecimentos, experiências e obras marcantes, cujas facetas interna («Em Casa») e externa («Lá Fora») são evocadas por uma cadência de textos e imagens à semelhança do que acontece na exposição do piso inferior.

De Amadeo de Souza-Cardoso, José de Almada Negreiros, Mário Eloy e Eduardo Viana a Gil Heitor Cortesão, João Louro ou Isabel Simões, passando por Mário Cesariny, Maria Helena Vieira da Silva, Paula Rego, Lourdes Castro, António Areal, António Dacosta, Álvaro Lapa ou Julião Sarmento, entre tantos outros, Operação 2 enquadra a pintura dos séculos XX e XXI da coleção no contexto alargado dessa permanente migração e interseção cultural, o que explica também a presença de alguns artistas estrangeiros.


Informações úteis:

Coleção Moderna

 

Horário:

Das 10h às 18h

 

Morada:

R. Dr. Nicolau Bettencourt, Lisboa

 

Transportes:

Metro de Lisboa, estação Praça de Espanha e São Sebastião

 

Estacionamento: Parque Berna na Rua Marquês Sá da Bandeira, 1050-000 Lisboa

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